A atual crise
econômica mundial é comparada à Grande Depressão de 1929. Esta foi
considerada a pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX.
Já o recente período de instabilidade, que se iniciou em 2008, é um
desdobramento da crise financeira internacional.
A crise se
instalou no mundo, a partir da venda de “subprimes” (crédito bancário de alto
risco, crédito a devedores duvidosos) no setor hipotecário, que sofreu um
período de falta de pagamento nos Estados Unidos. A consequência foi a falência
precipitada de um dos bancos mais importantes, tradicionais e de investimentos da
América do Norte, o “Lehamn Brothers”. Porém, esta ação aparentemente interna,
afetou muito também o comportamento especulativo e globalizado. Isso tudo, por
que os EUA são conhecidos pela sua potencial influência de compra no mundo.
Desta forma,
as altas taxas de desemprego, o produto interno bruto (PIB), a produção
industrial e os preços de ações de diversos países sofreram declínio. Como
resultado, as operações de crédito e financiamento das empresas brasileiras se
tornaram mais onerosas e burocráticas. Assim, uma vez que os americanos não são
mais investidores dos produtos brasileiros, para conter gastos, as organizações
econômicas nacionais também diminuíram a oferta de trabalho e salários,
causando demissões.
O mundo,
portanto, está injetando bilhões de dólares para tentar salvar as seguradoras e
bancos do setor para que a economia se reerga. Fato muito diferente do que
aconteceu em 1929, em Nova Iorque, pois o mercado financeiro mundial, hoje, sabe
a importância em se manter o sistema em funcionamento e com credibilidade.
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