5 de mar. de 2015

O país das maravilhas

O escritor e jornalista Juan Arias, comentando meu artigo "O nosso fundamentalismo", indaga se o conservadorismo da sociedade brasileira não estaria fundamentado em nosso precário sistema educacional. Talvez esse seja o ponto essencial para podermos refletir sobre esse colosso territorial chamado Brasil, não só em relação ao reacionarismo da população em geral, mas também à nossa incapacidade de concebermo-nos como nação, ou seja, conjunto de pessoas que se vinculam visando a atingir um objetivo comum.
Em entrevista ao jornal Zero Hora do dia 1º de março, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), especialista no assunto, faz uma série de considerações a respeito do estado da educação no Brasil e diagnostica: se começássemos um trabalho sério nas escolas de base hoje, o país alcançaria um ponto de excelência apenas daqui a 20, 30 anos... No entanto, do jeito que vamos, conclui, estamos ficando para trás. Permanece no ar um questionamento singelo, como devem ser as indagações mais profundas: se eu sei, se você sabe, se todos sabemos que não iremos a lugar algum sem uma radical transformação do sistema educacional, por que nos contentamos em afundar no pântano da ignorância?
Cristovam Buarque constata, desolado, que “por algum motivo” não damos importância à educação. “Ninguém é considerado rico no Brasil por ser culto. Você é considerado rico pela casa, pela conta bancária, pelo tamanho do carro, mas não pelo grau de cultura e educação. Mesmo quem gasta dinheiro para estudar não está em busca de cultura, está em busca do emprego que a educação lhe dá”. Infelizmente, essa assertiva é verdadeira e crucial para tentarmos entender o nosso desprezo pela cultura letrada.
O quadro mudou, certamente, por conta do compromisso do Estado em ofertar ensino gratuito obrigatório a todos os brasileiros entre 4 e 17 anos (alicerçado na Lei de Diretrizes e Bases de 1996) e de garantir cotas raciais e sociais em universidades públicas para afrodescendentes, indígenas e alunos oriundos de escolas públicas (baseado na Lei de Cotas, de 2012). Mas se melhorou em relação à possibilidade de acesso, e isso é um ganho inegável e indiscutível, piorou bastante no que concerne à qualidade da educação disponível.
Infelizmente, nosso sistema educacional continua sendo um instrumento de segregação social e, por consequência, de manutenção no poder de uma elite econômica, que é também política e cultural. A alfabetização e os ensino fundamental e médio, essenciais para a formação do aluno para o resto da vida, definem a que classe você pertence e na qual permanecerá. Segundo dados do IBGE, metade da população com mais de 25 anos não concluiu sequer o ensino fundamental; 15% não concluíram o ensino médio; e apenas 11% concluíram o universitário – desenho nítido da pirâmide social brasileira.
As famílias pobres, sem opção, matriculam os filhos em escolas públicas, que funcionam em prédios obsoletos, com infraestrutura mínima, sem segurança, sem biblioteca, administrados por professores, em geral, mal formados e sem incentivo, acossados pela baixa remuneração e falta de segurança e desrespeitados por pais e alunos. O resultado é que, segundo relatório da Unesco, o estudante está na sala de aula, mas não aprende – 22% se formam sem capacidades elementares de leitura e 39% não têm conhecimentos básicos de matemática. Por outro lado, a maioria dos pais não se sente responsável pelo desempenho dos filhos na escola, ignorando assim que a educação, embora inclua a instrução, a ultrapassa. Essa visão utilitária e limitada impede que a comunidade interfira na resolução dos problemas da escola.
Já as famílias ricas conduzem seus filhos para escolas privadas, que contam com boa infraestrutura, regimes pedagógicos diferenciados, bibliotecas, ambiente adequado, professores bem remunerados, etc. Mais tarde, esses alunos ocuparão a maioria das vagas das melhores universidades públicas – aos alunos pobres restam as universidades privadas, de duvidosa reputação. Em suma: os alunos ricos estudam de graça em boas instituições, sem nenhuma contrapartida social, enquanto os pobres pagam para assistir aulas em estabelecimentos deficientes.
Somos um país, mas não somos uma nação. A ignorância é o terreno fértil para a propagação de ideias conservadoras – o escritor sérvio Danilo Kis, em seu romance Um túmulo para Boris Davidovich, afirma que quem lê vários livros busca a sabedoria, quem lê um único, busca a ignorância. O desdém pela cultura, que atinge o Brasil de alto a baixo, envenena nossa percepção: aqui, o que é de todos, não é de ninguém. Todos nos aferramos às nossas pequenas conquistas e, para não perdê-las, abraçamo-nos a qualquer discurso reacionário, que ao fim e ao cabo, prega sempre o egoísmo, o cinismo, a mediocridade.

Por:
Luiz Ruffato
http://brasil.elpais.com

O palhaço que não amava as mulheres

No ônibus de Vinhedo para a Unicamp, o palhaço entrou pela porta dos fundos e começou a discorrer sobre os benefícios e o princípio-ativo da alegria.
-O homem que sorri está sempre leve e disposto a aprender. O homem sério está brigando o tempo todo, até com os pais.
Simpático, com a calça esgarçada, a peruca mal colocada e a maquiagem já derretendo àquela hora do dia, ele intercalava gracinhas sobre as roupas dos passageiros com mensagens motivacionais.
-Ali à esquerda tem um asilo, e os velhinhos precisam da ajuda de vocês. Sabe do que eles gostam? De sabonete.
Até ali ok, pensei comigo. A abordagem era deselegante, mas um pouco de culpa numa manhã de quarta-feira não faria mal a ninguém. Em instantes, ele avisava que o assunto ali era sério. Que era voluntário dos hospitais da região e precisava de ajuda para o seu projeto. Ajudar ou não ia da consciência de cada um.
Como a conversa não parecia sensibilizar os bolsos dos passageiros, ele logo sacou a Bíblia e começou a falar em nome de Deus - justo Deus, que tinha tanto a fazer no mundo naquela manhã.
Nessas horas, manifestamos uma espécie de preconceito às avessas: o sujeito de fala simples, roupa desgrenhada e que relatava as dificuldades da vida circense estava convicto de que fazia a coisa certa e não poderia fazer nada a não ser nos amolar. O cara era gente boa. Que mal ele faria? Deselegante seria pedir silencio - justo pra ele, um soldado do riso e da esperança de crianças enfermas. Ele, então, seguiu. E o que seguiu adiante é o que acontece quando tentamos imaginar o julgamento dos deuses, e dos autores dos livros sagrados, sobre nossos hábitos contemporâneos: um arremedo entre a desinformação e o moralismo.
Entre outras coisas, o palhaço disse que as famílias estão sendo destruídas pela novela, que o marido perdeu a atenção em casa para a TV, que depois ninguém entende por que ele fica violento, que a Lei Maria da Penha o prejudica e o faz voltar pra casa ainda mais agressivo, que hoje em dia as meninas estão engravidando cada vez mais cedo e estão lotando os hospitais com câncer de mama porque estragam os peitos com silicone e os peitos foram feitos para amamentar, não para ficarem empinados.
Aquela tentativa desastrosa de levar a palavra do Senhor com alegria era a caricatura perfeita do senso comum. Por esse raciocínio, que tantas vezes ouvimos e calamos nos ambientes privados, as mulheres sofrem as dores do mundo desde Eva; a malícia de toda mulher é sempre o pecado original. Ela seduz e engravida por geração espontânea, e isso é sempre uma desonra para quem seduz, nunca para os (supostos) seduzidos.
Na fala do palhaço-cidadão, o câncer era uma questão moral alimentada pela vaidade (delas, claro) e a agressão, a surra, o revide e o assedio eram medidas corretivas compreensíveis - pois a culpa não é jamais do agressor, mas da TV e dos descasos produzidos por quem se deixa seduzir pela TV.
Não sei por qual igreja ele comungava, mas lembrei que os religiosos que falam sobre a desonra da gravidez indesejável são os mesmos que criam demônios - a TV, as drogas, as tentações do corpo - e boicotam os métodos contraceptivos, a educação sexual e o direito à decisão sobre o próprio corpo.
-É verdade ou estou mentindo?, perguntava o palhaço, entre a galhofa e a melancolia.
Alguns riam, muitos concordavam, outros só ficavam constrangidos em dizer não. Aquela viagem em um ônibus público acabava de se transformar num culto, e aquilo não tinha graça nem era inocente.
A certa altura ele disse que a Xuxa não gostava de criança, gostava de dinheiro, e que se gostasse de criança teria engravidado do Pelé ou do Senna. E que nós, brasileiros, tínhamos culpa pelo descalabro do país: tivemos a chance de colocar um homem na Presidência, mas preferimos manter uma mulher.
Quando estava bem claro que o problema do palhaço eram as mulheres, e não a Petrobras, a qualidade dos programas infantis ou do que quer que fosse, calculava comigo mesmo se valia a pena pedir a palavra ou não. Estava pronto para chegar ao trabalho e escrever algo a respeito - mas, como ele, eu também estaria pregando a convertidos. Além do mais, dizer o quê? Pra quê?
Desde os tempos do Centro Acadêmico ouço do meu amigo Maurício Savarese que preciso perder o medo do conflito - não o que a gente expõe em nossas redes e zonas de conforto, mas o que a gente provoca quando rebate, na lata, um absurdo. Eu estava diante de um grande absurdo, e tinha medo de chutar e espalhar a asneira por todo o ventilador. E tinha medo de fazer papelão em público.
Nessas horas, longe do cuidado ao escolher palavra por palavra daquilo que a gente escreve, o risco é me tornar a personagem da Clarice Lispector em Perto do Coração Selvagem: quando digo não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que eu digo. No cálculo, opto pelo silêncio - e no silêncio me recolho tentando reconstituir, pelo resto do dia, o episódio e tudo o que poderia ter dito e não disse.
Então eu disse.
-Tem alguma mulher no mundo que o senhor não despreza, amigo? A Xuxa, a Dilma, as meninas que engravidam, as que não engravidam. Quem mais?
Engasgando para não falar para dentro, disse que o sujeito ofendia a todos ali que têm ou tiveram casos de câncer ou violência nas famílias. E que o que ele dizia tinha nome: misoginia. E que em nome dessa misoginia ele falava um monte de bobagens que constrangem, desinformam e perpetuam um velho crime. E que se as pessoas ainda morrem vítimas de violência sexual ou violência doméstica não era por causa da TV ou de uma lei feita para protegê-las, mas porque os homens são violentos, e são violentos muitas vezes porque cansaram de ouvir aquele tipo de discurso: o que joga a culpa nos demônios que moram fora, e não dentro deles, sujeitos passivos e incapazes de conter os impulsos provocados pelas saias das mulheres nas ruas e nas novelas. Nada saiu como transcrevo nem como eu gostaria, mas se fosse recapitular o raciocínio não seria muito diferente disso.
Em silêncio o ônibus estava e em silêncio o ônibus seguiu, até que uma senhora se manifestou:
-Afinal, o senhor é palhaço ou é médico?
Só agora consigo ver graça naquela pergunta. Na hora apenas corei. O palhaço, sem graça, me fazia me sentir culpado. Lembrei de sua primeira frase ao entrar, sobre as alegrias. Eu era o sujeito sisudo, fechado e incapaz de sorrir. Que grande chato me tornei.
O olhar que ele me dirigiu era sério, e pouco pude dizer quando ele começou a descrever a dignidade de seu trabalho como palhaço, me mostrou fotos com algumas autoridades locais (todos homens, diga-se), e disse que eu deveria me solidarizar com as crianças, que elas estavam perdidas no mundo, que os doentes precisavam de alegria…
-Respeito o seu trabalho, mas isso não tira a gravidade do que o senhor está dizendo aqui em público para um ônibus lotado.
-Estou só falando a verdade para as pessoas.
-Não, o senhor está falando o que acha ser verdade. O que senhor está falando é bobagem. Câncer de mama não é uma questão moral e não tem a ver com falta de amamentação, e o senhor deveria saber disso.
-Eu só digo o que vejo. E sou livre para dizer o que penso.
-E eu sou livre para não ouvir, mas o senhor não me deu essa opção quando entrou aqui e começou a pregar.
Foi então que ele me desejou felicidades (na verdade ele me amaldiçoava) e desceu. A senhora que o questionara se aproximou e perguntou se eu estava bem, e eu não estava. Não estava porque tinha a sensação de ter chutado cachorro morto.
Em casa, ainda remoendo a necessidade daquilo tudo (e dessa crônica, por fim), ouvi a Camila dizer, com toda razão: falta muito para as pessoas começarem a defender em público o extermínio de mulheres, gays, negros, imigrantes. Falta quase nada. Rir ou caçoar de quem tem a ideia torta não elimina a ideia. Concluí então que o conforto do nosso desprezo, que antes nos paralisa, é o que encurta a distância entre o palhaço da história - o tal cachorro morto - e a tribuna do Congresso. Sim, isso é um convite: rebatam. Em casa, no ônibus, na escola, na vizinhança, na igreja. É isso o que nos fará compreender e conter, pelo constrangimento, sorrisos tão abertos como os de Alexandre Frota e seus asseclas quando manifestam, sem culpa, seus desprezos e suas violências contra quem não tem o menor motivo para sorrir.
Por:
ttps://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/o-palhaco-que-nao-amava-as-mulheres-005156158.html#

Amor é amor

O mundo assombrado pelos demônios

Com temor, assisto notícias sobre os “Gladiadores do Altar”, mais um fruto nefasto do fundamentalismo religioso, essa praga que assola o Brasil. Impossível não estabelecer comparações com o ótimo filme “A Onda” (Die Welle, de 2008). Enquanto aumenta a porcentagem de ateus nas nações mais evoluídas, por aqui o povo se agarra cada vez mais em muletas teológicas, como a bancada evangélica no Congresso. Até que ponto a religiosidade deve se intrometer na política? Em qual momento foi permitido que a fé, usualmente removedora de montanhas, iniciasse sua remoção de homens e ideias? Homens como o italiano Giordano Bruno, que foi retratado no cinema de maneira excepcional na obra dirigida por Giuliano Montaldo em 1973. Giordano foi um filósofo, além de astrônomo e matemático, do século dezesseis, expulso da Ordem dos Dominicanos por suas ideias e seus questionamentos acerca de um universo ilimitado, povoado por uma infinidade de estrelas e planetas com possibilidade de vida inteligente. Este precursor da ciência moderna foi processado pela inquisição e recusando qualquer retratação, foi condenado à morte na fogueira. Até mesmo em seus últimos momentos tentaram calá-lo, tendo sido morto com uma mordaça e pregos em sua língua, que simbolicamente o impediriam de propagar sua ideologia após sua morte. Notando o mundo atual e vendo a importância que ainda é dada aos preceitos do Vaticano, à opinião do Papa sobre qualquer tema, parece que seus antepassados conseguiram realizar o feito.
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Com uma atuação soberba de Gian Maria Volonté no papel principal e de Charlotte Rampling como Fosca, além de uma fotografia estupenda de Vittorio Storaro e uma linda trilha sonora do genial Ennio Morricone, o filme merece um reconhecimento maior, pois se torna a cada dia que passa mais atual e importante. O diretor não cria uma obra panfletária, ele disserta sobre o homem e suas ações, sabendo ver em cada personagem suas verdades e crenças. Não acusa, simplesmente mostra os fatos e deixa nas mãos do público o julgamento. Imenso foi o preço que Giordano pagou por questionar os dogmas religiosos, tendo como meta apenas a evolução do conhecimento humano. Conhecimento esse que, mesmo séculos depois, ainda se defronta com os mesmos dogmas, com a fogueira primitiva sendo substituída pelo poder de manipulação social. Manipulação de políticos, pois nenhum tem coragem de falar contra a igreja por medo de não se elegerem, assim como a imposição de seus conceitos sobre assuntos que nunca dominaram, como a ciência.
Ao assistirmos o filme, constatamos as razões que o tornam tão pouco conhecido e difundido, ele consegue fazer algo que as religiões nunca souberam: mostrar suas ideias eficientemente e sem necessidade de apelar para violência, ou imposição pelo medo, contra outras crenças ou contra aqueles que as questionam. Essa obra é uma poderosa arma que os religiosos querem manter bem distante de seus fiéis, pois o conhecimento, que tanto Giordano Bruno lutou para divulgar, foge completamente aos anseios dos líderes religiosos, ontem, hoje e sempre.
Por muito tempo, acreditei que silenciar, no tocante a esse assunto, era uma forma de respeito, mas calar é o pior crime que pode ser cometido. Descartes, Nietzsche, Onfray, Bakunin, Stephen Hawking, Carl Sagan, de quem roubei o título do texto, e praticamente todos os grandes pensadores que atravessaram a breve experiência da vida na Terra, já apontaram os malefícios que as crenças em lendas causam ao desenvolvimento intelectual do cidadão. Mitos e superstições escravizam os seres humanos, limitando-os intelectual e criativamente. Amedronte uma pessoa e você a terá na palma de sua mão, fazendo tudo o que você disser que irá ser para o seu bem, inclusive financeiramente, sendo capaz de vender os rins por um espaço garantido no céu. Liberte-a dos medos, que nenhuma força no mundo irá mantê-la sob seu jugo. A exploração do sobrenatural é fonte de renda de muitos, ainda mais nos locais onde o analfabetismo científico reina supremo. O brasileiro, povo extremamente carente em educação, saúde e segurança, acredita em tudo que é impossível, mas sempre duvida do óbvio. Viver em um mundo alternativo de ilusão, composto por truques, efeitos psicossomáticos e histeria coletiva, pode trazer paz temporária, mas não é a melhor solução.
E, complementando, uma ótima citação do físico Steven Weinberg: “Com ou sem religião, pessoas boas farão coisas boas e pessoas más farão coisas más. Porém para pessoas boas fazerem coisas más, é preciso religião”. O sofrimento é uma das coisas mais naturais na vida de todos nós. Aprender a lidar com ele é uma das coisas que nos diferencia dos animais irracionais. Ninguém é imune ao sofrimento.  As crenças concedem aos que sofrem uma paz temporária. E por esse respiro breve, puramente ilusório, gerações de mal-intencionados incitam pessoas bem-intencionadas a se mutilarem, atearem fogo em florestas, acidentalmente, devido ao uso de velas em despachos, despejarem cacos de vidro, garrafas quebradas em rituais, em locais que oferecem grave risco aos transeuntes, sacrificam animais indefesos e até bebês, entre outros absurdos. Caso testemunhe despachos com velas acesas em locais com risco de incêndio, não pense duas vezes, apague-as. Temos que honrar o “sapiens”, que sucede o “homo”. Não tenho religião alguma, sou um respeitoso questionador em eterna busca pelo aprimoramento. O Brasil necessita, mais do que nunca, de nossa lucidez.
Por:
Octavio Caruso
www.contioutra.com

Citação:
“Com ou sem religião, pessoas boas farão coisas boas e pessoas más farão coisas más. Porém para pessoas boas fazerem coisas más, é preciso religião”. Steven Weinberg