Era pra mim ler?
Não!!
Mim não lê.
Quem lê sou eu!
Outro erro na boca dos brasileiros no dia-a-dia!
Há quem diga que mim é índio que diz! Soa mal! Entretanto está aí na rua, nas conversas, na televisão, no rádio, na política... mais uma vez é mais um fenômeno que não tem sexo, raça, religião, etc.
Pois bem, se não houver verbo à frente, deve-se usar mim ou ti. E se houver verbo exigindo sujeito, eu ou tu.
Isto quer dizer:
Ela conseguiu uma autorização para eu entrar.
Apesar de o pronome pessoal vir precedido de uma preposição, não é regido por ela. Desempenha a função de sujeito do verbo entrar e, por isso, deve ser usado o pronome do caso reto.
Já neste exemplo:
Para mim, viajar de avião é um suplício.
Aqui, a vírgula depois do pronome indica que ele não é o sujeito de viajar, tanto que a frase pode ser alterada sem prejuízo do seu significado: Viajar de avião é um suplício para mim.
Veja agora:
Entre mim e você não existe diálogo e as coisas vão muito mal.
Ou ainda: Entre você e mim não existe diálogo e as coisas vão muito mal.
Tanto faz! Mas a forma correta e culta de se escrever e falar é esta!
Parece que tudo isso é feio, esquisito e errado, mas não o é! É a norma culta que está aí para ser praticada!
Vamos tentar?
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